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“Psiquiatria Lenta”, um livro por João G. Pereira

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Recentemente publicado pela editora Taiga, "Psiquiatria Lenta", de João G. Pereira, é um livro muito importante para quem quiser conhecer – numa linguagem simples, exaustiva e, no entanto, não priva de polémica – de que forma a psiquiatria atua no mundo e com que impacto, tanto a nível global como local, novas abordagens estão a se difundir enquanto práticas alternativas.

Franca Basaglia, feminismo e medicalização

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“Quem foi Franca Basaglia?” Membra do Partido Comunista Italiano, foi uma das fundadoras do movimento que ficou conhecido como Psiquiatria Democrática e que balançou um país e o mundo através do fechamento de leitos psiquiátricos. Participou ativamente do fervilhamento de experiências que transcendiam o espaço biomédico e tomou a luta contra a marginalização e manicomialização de pessoas em sofrimento psíquico enquanto nodal para a luta de classes.

Propostas abertas para uma loucura estratégica

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A dádiva da ajuda é muitas vezes um caso faustiano. Para ajudar os loucos ou os deficientes, as organizações sem fins lucrativos, as agências estatais e os grupos de defesa pedem-nos que nos apresentemos perante multidões em conferências, galas, cartazes anti-estigma ou vídeos inspiradores e que sejamos a deficiência que vêem em nós. É absolutamente vital que aumentemos a rede de lugares onde é aceitável e expectável ser-se louco, mas também precisamos de espaços onde possamos ser algo diferente daquilo que somos, pois é aqui que vive a loucura da loucura.

Inadequado

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Curar significa tornar-se completo, deixando de ser governado pelos papéis inautênticos, quer de médico quer de cliente, a que fomos presos pela nossa família e cultura enquanto estávamos inconscientes. “Inteiro” significa abraçar as partes ocultas de nós próprios, das quais não tivemos consciência ou que a nossa voz crítica nos fez desvalorizar. As nossas maiores dádivas residem no facto de abraçarmos a nossa sombra e a nossa inadequação.

Poderá a loucura salvar o mundo? Onde R.D. Laing – e...

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Chegámos a um ponto em que a extinção da vida na Terra, o fim da civilização humana, não só é possível como, de acordo com os nossos cientistas mais sãos, pode ser inevitável. O que antes eram apenas os delírios loucos de profetas-psicóticos iludidos são agora factos sãos e aceites. O fim está próximo.

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