Traduzido por Tiago Pires Marques de Mad in America
Do The New York Times: “Os serviços de saúde mental dos empregados tornaram-se uma indústria de mil milhões de dólares. Os trabalhadores recém-contratados, depois de encontrarem as casas-de-banho e de se inscreverem em 401 mil planos, são apresentadas a uma panóplia de soluções digitais de bem-estar mental, seminários de mindfulness, aulas de massagem, workshops de resiliência, sessões de coaching e aplicações para dormir.
Estes programas são um motivo de orgulho para os departamentos de recursos humanos com visão de futuro, prova de que os empregadores se preocupam com os seus trabalhadores. Mas um investigador britânico que analisou as respostas a inquéritos de 46.336 trabalhadores de empresas que ofereciam estes programas descobriu que as pessoas que participavam neles não estavam melhor do que os colegas que não o faziam.
O estudo, publicado este mês no Industrial Relations Journal, analisou os resultados de 90 intervenções diferentes e encontrou uma única exceção notável: Os trabalhadores a quem foi dada a oportunidade de fazer trabalho de caridade ou voluntário parecem ter melhorado o seu bem-estar.
No universo muito alargado do estudo, nenhuma das outras ofertas – aplicações, coaching, aulas de relaxamento, cursos de gestão do tempo ou de saúde financeira – teve qualquer efeito positivo. As formações sobre resiliência e gestão do stress parecem ter um efeito negativo.”